Há quem diga que não é bom praticar a aerobiose em jejum, pois acreditam que a queima da gordura só acontece com a presença de glicose, o que não ocorre depois de um longo período de jejum.
Já Waldemar Guimarães, professor de educação física com mais de 20 anos de experiência, tem certeza do contrário. Durante todo este tempo ele prescreveu a aerobiose em jejum aos seus alunos e o que observou é que esta prática extermina a gordura com maior eficiência.
Torbjorn Akerfeldt, pesquisador sueco, chegou à conclusão de que a aerobiose em jejum pela manhã queima 3 vezes mais gordura do que o aeróbico feito em qualquer outro horário. Ele explica que com a falta de glicogênio para servir como combustível o corpo acaba buscando os depósitos de gordura como fonte de energia.
Quando estamos alimentados e fazemos uma atividade aeróbica, a principal fonte de energia é o glicogênio, somente após 25 minutos começamos a queimar a gordura. Já no jejum, a fonte predominante é a gordura, as proteínas contribuem com 5 a 15%, portanto para que não haja catabolismo muscular (queima de músculos) o treinamento não pode ser intenso.
A aerobiose em jejum deve ser de baixa intensidade e durar no máximo 25 minutos. Para intensificar ainda mais a perda de gordura e não perder os músculos, você pode incluir um termogênico (exemplo: café preto, canela), acompanhado de ½ litro de água e um suplemento anticatabólico (exemplo: BCAA) antes de iniciar o exercício. Após o exercício, aguarde 30 minutos antes da primeira refeição, que deve conter carboidrato.
Se você nunca praticou a aerobiose em jejum, comece devagar, 2 a 3 vezes por semana já é um bom número.
Boas perdas!
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